A prefeita Paula Mascarenhas e o vice-prefeito Idemar Barz prestigiaram no dia 7 de julho, a exposição Entre Lacunas, realizada no espaço cultural do Posto São José. A mostra, idealizada por cinco artistas pelotenses, integra a programação dos 210 anos de Pelotas e marca o novo posicionamento do empreendimento que se torna um espaço multicultural e gastronômico. A exposição fica aberta ao público até o dia 15 de julho.
Ao visitar a exposição e conhecer o novo conceito implementado pelo empreendimento cultural, a prefeita associou a iniciativa ao potencial de ressignificação da cidade e dos pelotenses. "Neste dia em que Pelotas está aniversariando, estamos todos de parabéns, porque uma cidade é uma construção coletiva e permanente, e como é bom ver que essa senhora de 210 anos é palco de uma efervescência cultural, nesse pós-pandemia, depois de dois anos de incertezas, mas estamos aqui vivos, resilientes, fortes e com essa alegria do encontro e de ver tantos talentos como esses artistas aqui", disse Paula, que também parabenizou cada um dos artistas e o proprietário do espaço cultural do Posto São José, Fernando Riemke, pela capacidade de inovar.
Os autores da exposição, Graça Marques, Gordo Muswiek, Lauer Santos, Lúcia Weymar e Ramile Leandro, presentearam o Município com um quadro confeccionado em acrílico, ilustrando partes da mostra feitas por cada um deles. A obra foi entregue à prefeita e será exposta no Paço Municipal.
Também visitaram a Mostra os secretários de Cultura, Paulo Pedrozo; de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana, Carmen Roig e o diretor do Teatro Sete de Abril, Giorgio Rona.
(Foto: Michel Corvello)
Os artistas pelotenses Graça Marques, Gordo Muswiek, Lauer Santos, Lúcia Weymar e Ramile Leandro dialogam artisticamente através da criação de obras construídas sob a narrativa poética de um novo mundo conectado, colaborativo e plural.
Nesse ritmo, Graça Marques propõe o olhar fragmentado, que seleciona e compõe elementos. Faz um convite a uma viagem por mapas construídos por palavras, texturas, cores e memórias que conversam com as sobreposições de água e pigmento de Ramile Leandro, artista que passeia pelas ondas do sentir através do mar, em uma metáfora poética carregada de dualidades e memórias afetivas.
Essas memórias são retratadas por Lúcia Weymar, que encara, ao aproximar o olhar. Conversa com raízes, tradições e as reescreve através de um mosaico de imagens de viagem. A palavra, na obra, ganha força, relata, entrevista, questiona e poetisa momentos. E Lauer Santos faz as palavras dançarem ao criar sobreposições poéticas que jogam com a percepção visual. Novas possibilidades de ver, de pensar e de fluir esteticamente a partir das formas.
Sobreposições que o Gordo Muswieck anula do olhar com a tinta branca. Provoca um jogo sutil entre a tela e o suporte através da perspectiva de passagem, da arte de rua que ganha voz através do discurso do tempo, da palavra que rabisca e anula, que grita e cala.
(Foto: Michel Corvello)
Fonte: Prefeitura de Pelotas
Imagem: Michel Corvello
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